METADE DOS ACORDOS FICAM ABAIXO DA INFLAÇÃO

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Os direitos e conquistas dos trabalhadores são ameaçados diariamente pelo governo Bolsonaro. O resultado das negociações foi uma demonstração clara. De acordo com o indicador oficial, as campanhas salariais continuam com dificuldades após dois meses de deflação.

Em agosto, 49 % das negociações de reajustes salariais permaneceram abaixo da inflação, tendo como referência o INPC-IBGE (Índice Nacional de preços ao consumidor – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). informações retiradas da diese.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos também mostra que 51 % dos que receberam reajustes baseados na inflação, 27,5 % tiveram ganho real e 23,5 % foram reajustados pelo INPC.

Os trabalhadores conseguiram um valor médio de salários mínimos em acordos coletivos de R$ 1.523,00. Ou seja, 25,6 % acima do salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212,00. O setor de serviços tem o maior – R$ 1.541,08 e o menor, no setor agropecuário, R$ 1.465,27.

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