DADOS REVELAM PROCESSO DE DESMONTE DO BB, QUE REFORÇA RISCO DE PRIVATIZAÇÃO

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O Comitê de Luta em Defesa do BB, movimento criado por funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, alerta que, entre 2014 e o primeiro semestre de 2022, a carteira de crédito do banco caiu 25%, passando de mais de 1,08 milhão para cerca de 813 mil.

Com base em dados organizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o coletivo lembra ainda que, de dezembro de 2018 a setembro de 2022, foram fechadas 1.933 agências e mais de 10 mil postos de trabalho.

Risco aos planos de saúde e previdência

 O movimento reflete ainda que, em caso de privatização do BB, Cassi e Previ, entidades de planos de saúde e de previdência dos funcionários do banco, respectivamente, podem desaparecer.

A sociedade e os funcionários do banco devem ficar atentos, dada a redução crescente da participação do BB no mercado.

Queda na bancarização

O Dieese mostra que, do total de 1.933 agências fechadas pelo BB, desde dezembro de 2018, 35,70% foi nas capitais e 64,30% em municípios do interior. E o número de municípios no país sem agência alguma, independente do banco, aumentou em 9%, até setembro de 2022, totalizando 206.

“Constatamos que o mundo está dividido em duas partes: de um lado a liberdade par

queles que têm tudo, do outro a privação de tudo para aqueles que não têm nada.”

Fonte: Contraf

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