BOLSONARO FAZ USO POLÍTICO DA CAIXA E PREJUDICA BANCO

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O governo Bolsonaro mudou a gestão da Caixa e faz uso político do banco, para atender interesses eleitoreiros. Há poucos dias do segundo turno, a equipe econômica do governo resolveu antecipar o pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás, mas há quatro anos o governo deixa de lado a principal função do banco público, que é apoiar as políticas públicas.

Pior. A direção da Caixa, sob o comando de Bolsonaro e Paulo Guedes, promove um verdadeiro desmonte da instituição e, paralelamente, muda o foco de atuação, voltado agora para o mercado, ampliando as metas e o assédio. Não à toa, o número de empregados adoecidos disparou.

Um levantamento divulgado neste ano pelo movimento sindical mostra que 80% dos bancários entrevistados estavam com a saúde afetada por conta da cobrança por resultados. Desses, 33% tiveram de se afastar por depressão, 26% por ansiedade, 13% por Síndrome de Burnout e 11% por Síndrome do Pânico.

Não para por aí. O governo Bolsonaro faz uma verdadeira devassa na Caixa, com a privatização de subsidiárias rentáveis. É o caso da Caixa Seguridade, que teve aumento de 5% no lucro em 2020, ou seja, em meio à pandemia, e mesmo assim teve 17% das ações vendidas.

Em 2021, o governo criou a DTVM Caixa com o objetivo de facilitar a venda de ativos da Caixa Asset, responsável por administrar R$ 438 bilhões. Se reeleito, Bolsonaro vai continuar com a agenda privatista. A ideia é vender a Loterias Caixa, que tem 40% do lucro anual destinados a políticas públicas, e ainda o setor de Cartões.

Fonte: SBBA

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