O Santander obteve lucro líquido de R$ 11,211 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. Embora o resultado seja extremamente positivo, o banco amplia a terceirização, as metas e o assédio moral. Retirando direitos e adoecendo os funcionários.
Dados divulgados pela empresa ontem (26/10), apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido gerencial foi de R$ 3,122 bilhões. Ao divulgar o balanço, a direção do Santander, que possui uma política atrelada ao governo Bolsonaro, não destacou os ataques feitos aos direitos dos trabalhadores com a terceirização de seis empresas.
Nos últimos dois anos, 9 mil bancários foram terceirizados, 1.700 recentemente na área de manufatura do banco. Um prejuízo aos trabalhadores que ficam sem a cobertura da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria.
Outros números
De julho a setembro, o retorno gerencial sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Santander foi de 15,6%. Em nove meses, o índice sobe para 19%. Já a margem financeira bruta alcançou R$ 12,598 bilhões nos últimos três meses. No ano, totalizou R$ 39,311 bilhões.
Fonte: SBBA