O câncer de mama é a doença que mais mata mulheres no Brasil. A incidência no mundo fica atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Somente em 2021, o diagnóstico levou a óbito, em média, quase 50 pessoas por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Mas com diagnóstico precoce e prevenção, o quadro de mortalidade pode ser revertido.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que, a cada ano, sejam diagnosticados mais de 66.280 novos casos da doença no país. Já os dados do governo estimam que em 2021, foram 18,2 mil vítimas, com um total de 323,2 mil óbitos em 25 anos, na série histórica de 1996 a 2021.A triste notícia é que em pleno mês de combate ao câncer de mama, o governo Bolsonaro reduziu a verba para estruturação de unidades de atenção especializada, responsáveis pelo diagnóstico da doença. Para 2023, o governo reservou apenas R$ 202 milhões, queda de R$ 318 milhões ante 2022.
Mesmo com o desmonte, o Outubro Rosa se preocupa com a conscientização da doença, alerta sobre a necessidade do autoexame, além da importância da mamografia. Outro foco da campanha é sobre a necessidade de manter hábitos saudáveis na alimentação e a prática de exercícios físicos, já que são capazes de reduzir as chances do surgimento de um câncer.
Fonte: SBBA