BB LUCRA ALTO À BASE DE METAS E ASSÉDIO MORAL

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O governo Bolsonaro passou quatro anos desmontando as empresas públicas, explorando os funcionários e distribuindo dividendos bilionários aos acionistas. É o caso do Banco do Brasil, que obteve lucro líquido de R$ 22,72 bilhões entre janeiro e setembro, elevação de 50,9% ante o mesmo período de 2021, e agora vai pagar aos executivos R$ 486,6 milhões sob forma de dividendos e mais R$ 1,8 bilhões referente ao JCP (Juros sobre o Capital Próprio).

Enquanto enche o bolso dos acionistas, a direção do BB “bota para quebrar nos bancários”. A gestão tem como pilar principal a cobrança absurda de metas e o assédio moral. As ameaças de perda de função e descomissionamento viraram rotina na empresa. Um verdadeiro massacre mental que termina em graves problemas de saúde.

Os dados confirmam que o BB tem perdido o importante papel social de indutor do desenvolvimento nacional. O balanço divulgado pela instituição mostra ainda que no terceiro trimestre, o lucro líquido do banco alcançou R$ 8,4 bilhões, alta de 62,7% na comparação com o mesmo período de 2021.

A instituição ganhou 4,417 milhões de novos clientes ante os primeiros nove meses do ano passado. Em contrapartida, houve um aumento de apenas 1.361 postos de trabalho em 12 meses.

O movimento sindical lembra que o desempenho positivo é importante, mas reforça a degradação do caráter público da empresa. Em governos anteriores, o BB apresentou lucros consideráveis, garantindo o pagamento aos acionistas e exercendo a função pública ao aumentar o número de agências e o nível de bancarização no país.

Fonte: SBBA

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