Infelizmente, as desigualdades sociais por cor ou raça seguem marcantes no mercado de trabalho do Brasil. É o que afirmam os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
No ano passado, a taxa média de desemprego foi de 11,3% para trabalhadores brancos, subindo para 16,2% entre pardos e chegou a 16,5% no caso dos pretos. A taxa de subutilização foi de 22,5% entre brancos, 32% entre pretos e 33,4% entre pardos.
Além disso, os brancos representam 43,8% da força de trabalho e eram 35,2% dos desempregados em 2021, enquanto os pretos somam 10,2% e 12%, respectivamente. A informalidade também atinge mais pretos e pardos. A taxa era 40,1% mais cai para 32,7% entre brancos e dispara a 43,4% na população negra e chega a 47% entre os pardos.
As diferenças não param por aí. Considerando a linha sugerida pelo Banco Mundial (US$ 5,50 por dia ou R$ 486/mês per capita), a proporção da pobreza no país era de 18,6% no caso dos brancos e quase o dobro entre os negros, de 34,5% e pardos com percentual de 38,4%.
Fonte: SBBA