MORTES POR COVID-19 VOLTAM A AUMENTAR

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O número de mortes por complicações da covid-19 voltou a crescer no Brasil. O país fechou a 50ª semana epidemiológica (SE), que leva em conta os óbitos registrados entre os dias 11 e 17 de dezembro, com 1.116 vidas perdidas para o coronavírus. É o maior número semanal de mortes pela covid-19 dos últimos quatros meses. Para piorar, as autoridades sanitárias avaliam uma tendência de alta de infecções e mortes no país.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel de mortes está em 162 por dia em duas semanas. Uma alta de 79% em relação ao verificado há 14 dias. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país acumula 691.883 vidas perdidas.

Os casos de infecção pelo coronavírus também batem recorde no país. Apenas no sábado (17/12), mais 9.868 pessoas testaram positivo para a doença. A média é 48.258 contágios ao dia, um aumento de 80% em relação às duas últimas semanas. Ao todo, 35.901.978 infecções se confirmaram.

O novo recorde de mortes e casos coloca o país em alerta e impõe novos desafios para o próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com o epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jesem Orellana. Para o especialista, o futuro Ministério da Saúde precisa ser “fortemente alinhado com uma gestão responsável, técnica, em estreito diálogo com a ciência e com as principais necessidades dos usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

A vacinação contra a covid-19 também é um desafio. Dados divulgados na sexta (16) pelo Ministério da Saúde indicam que apenas 49,78% da população total tomou a dose de reforço contra o novo coronavírus. No geral, 80,24% receberam duas doses ou dose única. A maioria – 84,91% – foi parcialmente imunizadas com apenas uma das doses necessárias. Entre as crianças de 3 a 11 anos, somente 37,41% estão totalmente imunizadas.

A situação é preocupante e a população precisa lembrar que a pandemia ainda não acabou. É preciso retomar o hábito de higienizar as mãos e objetos, assim que chagar em casa, além de manter o uso da máscara em locais fechados, como o transporte público. É preciso evitar também a aglomeração.

Fonte FEEBBASE

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