Jornada de trabalho estendida, ligações fora do horário, tempo de lazer quase nulo e atribuições além da descrição do cargo. A situação agonizante pode se ser gatilho para a Síndrome de Burnout, incorporada à lista de doenças ocupacionais da OMS (Organização Mundial da Saúde).
No Brasil, a síndrome atinge 30% entre os mais de 100 milhões de trabalhadores, índice semelhante ao do Reino Unido. Embora tenha crescido muito nos últimos anos, ainda há dúvidas sobre como classificar os sintomas da doença, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional.
A OMS ainda faz outro alerta. O Brasil ocupa hoje o primeiro lugar no país mais ansioso do mundo e o segundo no ranking dos países com trabalhadores com cansaço excessivo, números que são reflexos também da vivência e novos formatos propostos pela pandemia da Covid-19.
Hoje, a imensa maioria dos trabalhadores se diz esgotado fisicamente e psicologicamente por conta das atividades. Ao chegar neste alto nível de estresse e desgaste, a pessoa se sente paralisada. Chega no limite. Aí pode desencadear a síndrome. Por isso, é fundamental conhecer os sintomas.
Estresse ligado ao trabalho, dor de cabeça somente no ambiente laboral, desanimo, tristeza, alterações do apetite e no sono, exaustão, falta de motivação e de energia. Tudo isso junto pode ser Burnout e é fundamental procurar ajuda.
Fonte SBBA