DESTRUÍRAM A HISTÓRIA DA REPÚBLICA E DAS ARTES BRASILEIRAS, DIZ GOVERNO

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Em nota, o Governo Federal listou as obras destruídas pelos terroristas que invadiram o Palácio do Planalto no domingo (8). “Vandalizaram e destruíram parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que representa um capítulo importante da história nacional”, traz o informe.

No texto, ainda é colocado que não é possível ter um levantamento minucioso de todas as pinturas, esculturas e peças de mobiliário destruídas. Mas algumas das obras danificadas já foram indicadas.

No Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional ocorreram a mesma depredação contra importantes obras que são, acima de tudo, patrimônio público.

Conforme indicou a nota do Governo Federal, as obras destruídas, inicialmente, são:

Obra “Bandeira do Brasil”, de Jorge Eduardo, de 1995;

Galeria dos ex-presidentes;

Obra “As mulatas”, de Di Cavalcanti — encontrada com sete rasgos. Seu valor está estimado em R$ 8 milhões;

Obra “O Flautista”, de Bruno Giorgi — a escultura em bronze encontrada completamente destruída (avaliada em R$ 250 mil);

Escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg — quebrada em diversos pontos (estimada em R$ 300 mil);

Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck;

Mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues — o móvel abriga as informações do presidente em exercício. Teve o vidro quebrado.

Relógio de Balthazar Martinot — o relógio de pêndulo do Século XVII foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro está exposto no Palácio de Versailles. O valor desta peça é considerado fora de padrão.

“Vênus Apocalíptica”, da argentina Marta Minujín;

Retrato de José Bonifácio;

Pintura de 2003, de Nitma, retirada do local;

Pintura de Marechal Rondon, feita em 1953 por W. L. Techmeier;

“Evolução”, escultura de Haroldo Barroso

No Supremo Tribunal Federal, os golpistas picharam a escultura “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, localizada em frente ao prédio do tribunal.

As cadeiras utilizadas pelos ministros, feitas por Jorge Zalszupin, e o crucifixo e o Brasão da República que ficam no plenário do STF também foram vandalizados.

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