Infelizmente, por conta da falta de investimentos em programas de proteção e defesa civil, 2022 registrou o maior número de mortes em consequência das chuvas, superando o ano de 2013. É o que indica a CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
Em 2013, foram registradas 131 mortes. Já a partir de 2019, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o número saltou para 297. Em 2020, foram 216 óbitos. Enquanto em 2021 e 2022, as chuvas fizeram 290 e 552 vítimas fatais, respectivamente.
Além disso, só em dezembro de 2022, em todo o Brasil, 313 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, com 33 mortes e 245 municípios em situação de emergência. Só na Bahia foram 91 cidades.
O cenário poderia ser evitado. O estudo mostra que o governo federal só utilizou 51,7% do valor designado para os programas de prevenção contra chuvas, drenagem urbana e de recuperação de áreas destruídas.
Fonte: SBBA