Em mais um recorde negativo no país, 2022 fechou com 77,9% das famílias endividadas. Em relação a 2021, foi uma alta de 7%, e de 14,3%, se comparado com 2019. O nível mais baixo foi registrado em 2018, quando o índice foi de 60,3%.
A situação é reflexo da agenda ultraliberal que resultou no aumento rápido da inflação e do desemprego durante e depois da pandemia, fazendo com que as famílias mais pobres recorram a empréstimos para tentar suprir as necessidades básicas.
A pesquisa feita pela PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) mostra ainda que o perfil de uma pessoa endividada no Brasil é de uma mulher, com menos de 35 anos e ensino médio incompleto, em que a família recebe até 10 salários mínimos.
A situação tem sido uns dos principais problemas para a população mais vulnerável. Para ilustrar, 70% das famílias comprometem cerca de 10% da renda com pagamento de dívidas.
Fonte: SBBA