Caixa anunciou mudanças para consertar o desmanche feito no governo Bolsonaro, principalmente na forma bruta de se relacionar com os empregados e entidades, cortes de direitos, assédios sexual e moral, além da desconstrução do perfil social do banco, como o atendimento às pessoas excluídas pela rede privada e execução dos programas de benefício.
A nova diretoria promete melhor gestão de pessoas, focada na humanização das relações de trabalho, incentivo à cultura, governança corporativa e compromisso com a sustentabilidade.
Algumas manutenções em cargos de chefia foram criticadas pelo movimento sindical, como o processo seletivo para escolha dos dirigentes da Funcef (Fundação dos Economiários Federais), a caixa de previdência dos empregados.
A crítica se concentra no fato de o requisito exigir comprovação de experiência profissional de três anos, apurado nos últimos cinco anos, exercidas em áreas específicas. Acontece que no período referenciado quem exercia as atividades eram pessoas alinhadas ao governo Bolsonaro. Além disso, qualquer profissional do mercado, mesmo de outra instituição, pode se candidatar ao cargo. A exigência das entidades sindicais é de que apenas empregados da Caixa possam ser candidatos, já que a Funcef é dos trabalhadores do banco.
Fonte: SBBA