Em agosto de 2021 a refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, então pertencente à Petrobras, foi vendida para ao grupo Atem, que passou a assumir a operação somente em dezembro de 2022. Desde então os reflexos da privatização começaram a ter impacto direto no bolso dos consumidores do Amazonas. O jornal aponta que a gasolina ficou 20% mais cara no Amazonas. Já no resto do país o preço médio subiu apenas 0,8%. É trazido que nas últimas semanas o preço médio da gasolina foi de R$ 5,58 por litro, enquanto no início de dezembro de 2022 o preço era quase um real mais barato, conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
Em comparação, a média nacional foi de R$ 5,07 no início de fevereiro e de R$4,97 no início de dezembro.
Na época da venda, as distribuidoras alertaram sobre o potencial aumento de preços no Amazonas devido ao monopólio do refino na região adquirido pela empresa. A justificativa do setor para preços mais altos se deve aos custos logísticos da região Norte.
Além do preço da gasolina ter subido, o valor cobrado pelo gás de cozinha também aumentou desde que a Atem assumiu a refinaria. De dezembro até o final de janeiro, o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 quilos passou de R$ 112,95 para R$ 123,15. O aumento de 10 reais representa um crescimento de 9%. Enquanto isso, o preço médio nacional foi a R$ 108,02, caindo dois reais.
Fonte: Vermelho