A Caixa vai cobrar do ex-presidente da empresa, Pedro Guimarães, o ressarcimento dos R$ 10 milhões acordados com a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, como indenização por dano moral coletivo em decorrência de práticas de assédio sexual e moral atribuída à gestão dele. A notícia foi dada pela presidente do banco, Rita Serrano, na quinta-feira (27/04).
O executivo tem que ser punido diante das acusações que levaram à demissão, em junho de 2022. Segundo Serrano, a Caixa vai cumprir a determinação da Justiça do Trabalho e pagar a indenização, mas vai entrar com ação de ressarcimento contra Guimarães. Nada mais justo, pois a responsabilidade pela situação foi causada por ele.
Vale ressaltar que apesar de o acordo encerrar o caso em relação ao banco, o processo de responsabilização individual do ex-presidente continua em andamento, sob sigilo de Justiça.
Obrigações
A Caixa terá 30 dias para pagar a multa, além de ter 90 dias para implementar uma “Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral” para estabelecer canais de denúncias seguros e que assegurem anonimato, sigilo e privacidade dos denunciantes, entre outras obrigações sociais.
Fonte: SBBA