O Banco do Brasil teve um resultado excepcional no primeiro trimestre, assim como todas as empresas do setor. O lucro líquido foi de R$ 8,5 bilhões entre janeiro e março. Alta de 28,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a lucratividade atingiu R$ 6,6 bilhões.
O resultado poderia ser ainda maior se a instituição não tivesse elevado tanto a PCLD. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – uma reserva contra possíveis calotes – foram destinados R$ 5,856 bilhões. Aumento de 112,3% ante o primeiro trimestre de 2022.
O balanço reforça a necessidade de fortalecer o BB, fundamental na inclusão social e no desenvolvimento do país. Sem esquecer, no entanto, de reconhecer o papel dos trabalhadores. Nos últimos anos, a política ultraliberal impôs ataques que resultaram no fechamento de 1,5 mil agências e mais de 10 mil postos de trabalho.
Outros números
Com as receitas de prestação de serviços, o BB arrecadou R$ 8,1 bilhões, avanço de 8,1% ante o primeiro trimestre de 2022. A carteira ampliada chegou a R$ 300 bilhões, crescimento de 3,6%, de janeiro a março, e de 11,7% em 12 meses. A carteira de crédito rendeu R$ 1,03 trilhão, aumento de 16,8%.
As despesas administrativas totalizaram R$ 8,7 bilhões, aumento de 6,1% na comparação anual, avanço impactado pelo reajuste salarial de 8% concedido aos bancários em CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) em setembro de 2022.
Fonte: SBBA