O Brasil melhorou desde o início do governo Lula, em janeiro. A perspectiva da economia nacional passou de estável para positiva. É a primeira vez desde 2019 que o cenário se apresenta bom, segundo a agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor’s).
A revisão reflete a percepção de maior certeza em relação às políticas fiscais do governo Lula, o que pode impulsionar o crescimento econômico. A elevação do PIB (Produto Interno Bruto) e as políticas fiscais mais sólidas podem resultar em uma redução da carga da dívida pública e das taxas de juros.
No entanto, o presidente do Banco Central, o bolsonarista Roberto Campos Neto, resiste em diminuir a Selic. A taxa básica de juros continua em 13,75%, mesmo com o ambiente econômico favorável. A postura, que mais parece sabotagem, atrasa a retomada da geração de empregos, causa perda no poder aquisitivo e crescimento das dívidas da população.
A valorização do real frente ao dólar e o aumento do índice Ibovespa refletem o otimismo do mercado com o desempenho da economia brasileira. O dólar comercial segue em queda. Em 12 meses, caiu 8,94%. Além disso, o B3 (índice da Bolsa de Valores de São Paulo) atingiu o maior patamar desde outubro.
Copom
Com o cenário positivo, as atenções se voltam para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que começa nesta terça (20/06) e segue até quarta (21/06). As centrais sindicais realizam manifestações na frente do Banco Central e também em locais de grande circulação de pessoas.
Não dá mais para aceitar que o BC sabote o país. A Selic em 13,75% ao ano prejudica toda a cadeia produtiva e, consequentemente, a geração de emprego. Ainda prejudica o consumo e dificulta a redução dos preços dos produtos. Quer dizer, impacta no orçamento de todos os brasileiros.
Fonte: SBBA