O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, determinou, ontem (10), que a Polícia Federal (PF) apure os discursos proferidos em manifestação pró-armas em Brasília, no domingo (9). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comparou professores a traficantes de drogas.
O filho do ex-presidente participava do ato próximo ao Congresso Nacional, seis meses após a tentativa de golpe do 8 de janeiro. O objetivo, segundo o ministro, é apurar e identificar indícios de eventuais crimes.
Este encontro foi organizado pelo Movimento Proarmas na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do legislativo. Defende a posse e o porte de armas para cidadãos brasileiros.
O ministro determinou à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. A ação tem como objetivo identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos.
Eduardo também fez críticas à CPI que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro. “Na CPI do 8 de janeiro, vi pró-armas recebendo um ataque e pessoas tentando vincular o pró-armas ao 8 de janeiro. Sabe o que isso significa? Que vocês estão fazendo um excelente trabalho”, falou o filho do ex-presidente.
Fonte: Vermelho