Diante da preocupação da COE (Comissão de Organização dos Empregados), o modelo de atendimento “Santander Perto”, que está sendo implementado pelo banco, foi alvo de discussão com representantes da empresa. Apesar de as unidades integrarem o conglomerado Santander, são classificadas como correspondentes bancários.
Os empregados não fazem parte da categoria. São terceirizados, não recebem o piso salarial e nem os direitos garantidos aos bancários. Segundo o Santander, existem 15 unidades deste modelo em todo o país. Apesar de ter garantido que as agências não serão substituídas pelo novo modelo, a empresa fechou 286 agências apenas em 2022. Também aposta em um novo formato de atendimento nas unidades, sem caixas, sem gerentes operacionais e sem portas de segurança.
O Sindicato tem se mobilizado junto a entidades e representativas para exigir a abertura de agências do Santander e mais contratações para atender a população em todas as regiões do país, sobretudo onde há grande concentração de clientes sem atendimento bancário. Mas, o banco prefere colocar em prática uma política de redução de custo.
Como o banco é uma concessão pública, tem de oferecer atendimento de qualidade. Mas, o Santander vai na contramão e precariza o atendimento aos clientes e o trabalho através da implantação dos correspondentes bancários, mesmo com lucro exorbitante.
Fonte: SBBA