Desde que o Santander mudou o plano de saúde para a Unimed, em abril deste ano, as reclamações só aumentam. Quem tinha tratamento médico em andamento, por exemplo, está enfrentando graves dificuldades. Quem busca atendimento na rede de credenciados se depara com um número reduzido de convênios, o que além de limitar a possibilidade de escolha, resulta em longo tempo na espera por agenda.
Onde foi feita a alteração de plano – na Bahia e em Brasília -, as queixas se multiplicam. Conquista, Feira e Camaçari relatam muitos problemas. Encontrar atendimento nesses locais é muito difícil. O número de credenciados é mínimo. Muitas das clínicas, hospitais e laboratórios que atendiam pelo plano anterior ficaram inacessíveis.
Representantes do movimento sindical fizeram diversas reuniões com o banco, buscando alternativas melhores do que a Unimed que, na Bahia, é de péssima qualidade e de grande rejeição na área médica. Várias propostas foram apresentadas, mas não há sensibilidade por parte do banco para resolver o problema que ele mesmo criou.
O banco segue cobrando metas abusivas e cometendo assédio moral. Os funcionários estão adoecidos – muitos utilizando medicação “tarja preta” -, e precisam, ainda mais, de um plano de saúde de qualidade. Os empregados do Santander na Bahia pedem socorro. Por um plano de saúde digno.
Fonte: SBBA