A Caixa deixa a desejar nos casos prioritários discutidos no GT (Grupo de Trabalho) de Condições de Trabalho, como a situação da saúde psíquica dos empregados. Na quarta reunião (18/07), os representantes dos trabalhadores cobraram maior celeridade e soluções efetivas do banco relacionadas ao fim das cobranças abusivas pelo cumprimento de metas, que levam ao adoecimento dos bancários.
O GT foi criado com o intuito de descobrir a origem da Caixa ter tantos casos de empregados afastados para o tratamento doenças psíquicas. O banco não trata sobre o tema e também não fornece as informações. A CEE ainda sinalizou que houve avanços quando o assunto é gestão pelo medo na Caixa, mas ainda insuficiente para acabar com as cobranças abusivas de metas.
A importância dos temas que precisam ser discutidos na mesa de negociações entre o banco e a Comissão também foi destaque. O movimento sindical quer debater PFG (Plano de Funções Gratificadas), desdobramentos de encarreiramento, teletrabalho e Funcef.
Segundo a direção da Caixa, a quantidade de PCDs (Pessoas com Deficiência) empregadas pelo banco atingiu os 5% obrigatórios por lei. Dos 86.473 trabalhadores, 5,01% ou 4.329 são PCDs. Resultado da atuação do movimento, assim como no acesso remoto para bancários e dirigentes sindicais, mas ainda há questões a serem resolvidas.
Outros temas
A CEE cobrou ainda que a Caixa contrate mais empregados para sanar a sobrecarga, a necessidade de a Universidade Caixa chegar às unidades e ser acessível, com tempo disponível para estudo durante o expediente e cursos presenciais e solução para problemas de sistemas e equipamentos obsoletos. Além da negociação sobre o Saúde Caixa e a retirada do “Fique bem” do “Conquiste”.
Fonte: SBBA