Conforme apontado pelo Tribunal Superior do Trabalho, os bancários enfrentam um dos maiores problemas de assédio moral no Brasil. Esse tipo de assédio ocorre quando há um comportamento recorrente de abuso psicológico, desvalorização, humilhação, intimidação, isolamento, exposição ou constrangimento, prejudicando a integridade e dignidade do trabalhador. Geralmente, os atos de assédio provêm de indivíduos em posições hierárquicas superiores dentro do banco, como chefes que usam termos depreciativos para se referir aos seus subordinados, gritam com os funcionários, fazem brincadeiras inadequadas ou estabelecem metas abusivas para suas equipes.
Também é importante mencionar que o assédio moral pode ocorrer entre colegas que desempenham funções semelhantes, conhecido como “assédio moral horizontal”. Esse tipo de comportamento pode ser influenciado pelo ambiente competitivo exacerbado dentro do banco, de acordo com especialistas no assunto.
Os impactos imediatos do assédio moral no ambiente de trabalho são graves, podendo desencadear transtornos mentais graves, como burnout, estresse e depressão. De fato, essas condições têm sido apontadas como principais causas de afastamento nas empresas. No caso dos bancários, desde 2013, as questões relacionadas à saúde mental ultrapassaram as lesões por esforço repetitivo, tornando-se as doenças mais comuns na categoria.
Diante de situações de assédio, é fundamental que o bancário busque ajuda, e o sindicato está disponível e atento a essa prática que tanto afeta a categoria. A conscientização e o apoio são essenciais para combater e prevenir o assédio moral no ambiente de trabalho, promovendo um ambiente saudável e respeitoso para todos os trabalhadores.