O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, resolveu colaborar com a Polícia Federal (PF) nas investigações sobre ações golpistas e o caso das joias sauditas envolvendo o ex-presidente.
De acordo com o jornalista César Tralli, âncora da GloboNews, o militar fez uma confissão para a PF que pode se transformar numa delação premiada. Isso porque ele entregou “informações importantes”.
O fato é que o ex-ajudante passou dez horas depondo no âmbito do inquérito que investiga a suposta contratação de Walter Walter Delgatti para forjar a invasão de urnas eletrônicas.
Num depoimento explosivo à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro, a CPMI do Golpe, o hacker contou que o ex-presidente lhe pediu para fraudar as urnas, ofereceu indulto caso fosse preso e ainda colocou à sua disposição os técnicos do Ministério da Defesa.
Além da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que lhe levou até Bolsonaro, Delgatti contou que Mauro Cid também estava na reunião. A PF investiga se o tenente-coronel auxiliou no acesso do hacker a pasta da Defesa.
O ex-ajudante, que está preso por envolvimento na falsificação de cartão de vacina de Bolsonaro e familiares, também é acusado no caso das joias sauditas recebidas como presentes pelo ex-presidente e vendidas nos Estados Unidos. A defesa de CID já declarou que ele agiu a mando de Bolsonaro.
Cid também é investigado pela troca de mensagens golpistas com outros militares, conforme revelou a PF após ter acesso as mensagens no celular dele.
Fonte: Vermelho