Diante da falta de avanço das negociações com a Caixa para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico sobre o plano de saúde, cuja vigência acaba em dezembro, a mobilização dos empregados segue firme.
Nas negociações, a direção da empresa adota posição dura e não se posiciona quanto à exclusão do teto de custeio, definido no estatuto da empresa em 6,5% da folha de pagamentos. Para piorar, não apresenta proposta e se nega a negociar outras pautas.
Diante do impasse, sindicatos, empregados da ativa e aposentados vão manter as manifestações. Na segunda-feira, terá novo Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. O objetivo é ampliar a pressão pela apresentação de proposta viável.
Apesar de não apresentar nada, a estatal traz informações que sugerem a adoção de cobrança por faixa etária. Ataque aos princípios da solidariedade e ao pacto intergeracional, criados para que todos tivessem acesso à assistência médica até após a aposentadoria. Fazer cobrança por idade transforma o plano em mais um de mercado, inacessível aos aposentados.
Fonte: SBBA