A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) se reuniu com direção da Caixa nesta quarta-feira (1º/11) e conseguiu um avanço importante na negociação sobre o Saúde Caixa. O banco admitiu a possibilidade de solucionar o déficit previsto para 2023, com a utilização das reservas técnicas e de contingência, além de assumir sua responsabilidade sobre os custos do pessoal do Saúde Caixa.
“Isso significa um avanço, porque evita que tenha que se fazer qualquer contribuição extraordinária em 2024, para cobrir o déficit de 2023, que tem projeção para ser superior a 400 milhões”, avaliou Emanoel Souza, secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, que integra a CEE Caixa.
No entanto, ainda não se conseguiu chegar a um consenso referente ao custeio de 2024. Para o próximo ano, existem duas projeções de déficit: uma da Caixa, no valor de R$ 664 milhões, e outra, mais realista, de um novo déficit de R$ 528 milhões. Isso só reforça a necessidade de se discutir o custeio do plano.
Na reunião de hoje, a Caixa trouxe para mesa a necessidade de que todos os dependentes contribuam com o plano. Hoje, pouco mais de 21 mil dependentes não pagam qualquer mensalidade. “A discussão sobre isso não avançou, mas os representantes da Caixa ficaram de trazer simulações em relação a essa questão. Se comprometeram ainda a dar maior acesso aos números e com maior periocidade”, explicou Emanoel.
A CEE tinha solicitado que a Caixa fosse responsável por toda a despesa administrativa do plano, mas, a empresa está sinalizando a possibilidade de custear apenas a despesa de pessoal, que são os empregados da Caixa, que são postos à disposição do acompanhamento do Saúde Caixa.
Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 9 de novembro, em Brasília, quando a CEE terá acesso aos números, para ver como estruturar o custeio do plano em 2024.
Fonte: feebbase.com.br