As atenções dos empregados da Caixa estão voltadas para Brasília hoje (22/11). É que a Comissão Executiva dos Empregados e a direção da empresa voltam a debater sobre a renovação do acordo coletivo de trabalho específico sobre o plano de saúde. Além disso, os empregados fazem Dia de Luta em defesa do plano.
É urgente que se chegue a um consenso logo, já que o documento atual perde a validade em menos de dois meses, mais precisamente no fim de dezembro. O custeio é um dos entraves, pois o estatuto do banco, alterado em 2017, estabelece o limite de 6,5% da folha de pagamento para cobrir os custos do convênio.
O déficit é outro problema. Em reunião recente, a empresa sinalizou solucionar o saldo negativo previsto para este ano a partir de reservas técnicas e de contingência. Também se comprometeu em retirar as despesas de pessoal do custeio.
A previsão é de que o déficit de 2023 seja de 422 milhões. Já em 2024, pode ficar em cerca de R$ 660 milhões. Se não houver acordo entre os usuários e a Caixa, os titulares terão de cobrir o saldo negativo e pagar 4,18 parcelas extraordinárias.
Outra pendência é sobre contribuição de 3,5% do titular, com valor fixo de R$ 450,00 por dependente, mantendo o teto de 10%. Se implantada, os dependentes passariam a arcar com 48% das despesas e os titulares com 52%.
Mas, os representantes dos empregados são contra. O entendimento é de que o teto de 10% é alto. No BB, por exemplo, é 7,5%. Por isto, a CEE vai manter a cobrança para que a Caixa apresente outras formas de solução para o problema.
Fonte: SBBA