MERCADO REDUZ PREVISÃO DA INFLAÇÃO DE 4,55% PARA 4,53% ESTE ANO

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A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país caiu de 4,55% para 4,53% em 2023, de acordo com a estimativa publicada pelo Boletim Focus segunda (27).

A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos do país.

Para 2024, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantido em 3,91% após cair na semana passada. Para 2025, a projeção permaneceu em 3,50%.

A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,25% em 2023, e 3,00% em 2024 e 2025, sempre com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Se a expectativa se confirmar, o IPCA de 2023 estará dentro da margem de tolerância, já que não ultrapassaria os 4,75%.

Em maio, a previsão do mercado financeiro para a inflação de 2023 chegou a 6,09%. Desde então, os analistas vem reduzindo a expectativa de preços altos até chegar no menor patamar do ano, divulgado nesta segunda.

Ao mesmo tempo, o mercado também espera um PIB (Produto Interno Bruto) menor de 2,84%, redução de 0,01 ponto percentual. É a segunda semana consecutiva que os economistas ouvidos pelo Banco Central diminuem a expectativa. Assim como a inflação, a previsão do crescimento econômico foi mantida para 2024 (1,5%), 2025 (1,93%) e 2026 (2%).

Nos outros principais índices, não houve alteração na taxa básica de juros, a Selic, para este ano (11,75%) e os próximos três anos: 9,25% (2024), 8,75% (2025) e 8,5 (2026).

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela terceira vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Ainda assim, o Copom indicou que poderá mudar o tempo do período de cortes, caso as condições tornem mais difícil reduzir juros.

Fonte: Vermelho

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