Funcionários vinculados à Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do BB) intensificam a pressão pela revisão na PIP (Pontuação Individual do Participante), sistema de cálculo que influencia a contribuição adicional, conhecida como 2B, ao plano Previ Futuro.
Desde a criação do Previ Futuro, em 1998, a metodologia de cálculo da PIP permanece inalterada, apesar das mudanças nos Planos de Cargos e Salários ao longo dos anos. A demanda por revisão ganhou destaque, pois a PIP afeta a contribuição adicional, variando de 1% a 10% do salário de participação, com o Banco do Brasil contribuindo na mesma proporção.
Após negociações sindicais, o banco concordou, em setembro de 2022, em revisitar a metodologia de cálculo. A proposta apresentada em outubro abre a possibilidade de mais trabalhadores acumularem recursos para a aposentadoria, já que a PIP impacta diretamente na contribuição 2B, que aumenta conforme a evolução na carreira.
A atual configuração favorece executivos de alto escalão, permitindo que alcancem 10% na parte 2B. Isto contrasta com a realidade de muitos associados, que, ao longo de anos de dedicação ao banco, veem incrementos modestos nas pontuações individuais. O movimento sindical busca, com a revisão, democratizar o acesso a contribuições adicionais, ampliando as oportunidades de fortalecer a aposentadoria no futuro.
Fonte: SBBA