Depois da atitude louvável, fundamental para a construção da cidadania, da direção do Banco do Brasil que, sob gestão do governo Lula, reconheceu e pediu desculpas à sociedade brasileira por ter colaborado com o tráfico de pessoas negras no século 19, o caso entra em nova etapa com a realização de consulta pública para que a população participe com sugestões e propostas sobre iniciativas que a instituição pode fazer para reparar os danos.
Durante audiência em dezembro, a direção do BB apresentou algumas medidas para promover equidade de cor/raça, como a inclusão de cláusula nos contratos com fornecedores que promova a diversidade e inclusão no quadro de pessoal das empresas. Tem ainda o programa “Raça é Prioridade”, que vai selecionar e desenvolver a carreira de até 150 funcionários pretos e pardos com potencial para atuar como líderes no banco e que atualmente ocupam outras funções.
Mas, é importante que os movimentos sociais e sindicais e o conjunto da população reconheçam os esforços e participem da consulta, realizada pelo MPF ((Ministério Público Federal) até 9 de fevereiro. Para participar, basta mandar protocolo ao MPF – fazendo referência ao inquérito (IC 1.30.001.004372/2023-13) – ou para o e-mail [email protected], da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Rio de Janeiro.
Fonte: SBBA