O diagnóstico tardio de câncer é considerado um dos principais problemas para o controle da doença no Brasil para 31% dos mais de 760 oncologistas clínicos. O dado do levantamento da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) reforça a importância dos mecanismos de prevenção. Com 9,6 milhões de mortes anuais, é a segunda doença que mais mata no mundo.
O estudo mostrou que entre os oncologistas, 19% apontam falhas no acesso e qualidade dos exames de detecção e controle da doença. Além disso, 5% se queixam da falta de campanhas ou programas eficientes de conscientização e prevenção e baixa adesão da população aos programas de prevenção e tratamento existentes.
A dificuldade de acesso a novos tratamentos foi apontada como maior problema pela pesquisa. O subtipo mais comum da doença entre as mulheres é o de mama. A estimativa do Inca (Instituto Nacional de Câncer) é o que país tenha cerca de 700 mil novos casos por ano até 2025. O câncer de mama é o primeiro mais incidente e atinge 10,5% da população, seguido da próstata, com 10,2%.
Entre 30% e 50% dos casos podem ser evitados por meio da implementação de estratégias baseadas na prevenção, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde. Para alertar as pessoas sobre o diagnóstico precoce, 4 de fevereiro foi escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para ser o Dia Mundial de Combate ao Câncer. E 5 de fevereiro foi definido como o Dia Mundial da Mamografia.
Fonte: SBBA