As brasileiras voltarão a tomar as ruas do país nesta sexta-feira, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Uma série de atos e atividades está sendo preparada por movimentos feministas, sociais e políticos, em ao menos 33 capitais e grandes cidades, com o intuito de ampliar e fortalecer a luta das mulheres por seus direitos. Em pauta, a maior participação feminina na política, a defesa da democracia, o fim de todas as formas de opressão e violência — incluindo a política e de gênero —, a igualdade salarial e a paz no mundo.
Em Brasília (DF), o ato acontece na Praça Zumbi dos Palmares, no Conic, às 16h. Na capital paulista, a concentração será 17h no vão livre do Masp e no Rio de Janeiro, às 16h na Cinelândia. Já em Salvador (BA), o ato acontece às 13h, na Praça Campo Grande. Em Porto Alegre (RS), o 8M será na Esquina Democrática, às 18h, e em Belém (PA), às 8h na Praça da Bandeira.
Contra a violência, por igualdade
O combate à violência que atinge a parcela feminina da população é outra pauta central do 8 de Março. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil no ano passado. Ainda segundo o FBSP, no Anuário 2023, a violência doméstica cresceu quase 3%, chegando a mais de 245,7 mil agressões registradas em 2022.
Além disso, 33 % das mulheres brasileiras com 16 anos ou mais sofreram violência física e/ou sexual por parte de parceiro íntimo ou ex ao longo da vida e 29% passaram por algum tipo de violência ou agressão em 2022, segundo pesquisa do Fórum.
A busca pela igualdade é bandeira histórica das mulheres na luta contra o machismo. E neste ano, ganha especial atenção a luta pela igualdade salarial no mercado de trabalho. De acordo com o IBGE, as mulheres recebem salário 22% menor em comparação com os homens — ou seja, uma trabalhadora brasileira recebe, em média, 78% daquilo que recebe um trabalhador.
Por isso, os movimentos sindical e feminista estão em luta para fazer valer, junto às empresas, a Lei 14.611. Sancionada no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres que ocupem os mesmos cargos.
Confira abaixo a programação de atos pelo país:
NORDESTE
Aracaju (SE): Praça da Bandeira, 17h
Fortaleza (CE): Praça do Ferreira, das 8h às 17h
Juazeiro do Norte (CE): Praça da Prefeitura, 15h
Maceió (AL): Praça Deodoro, 9h
João Pessoa (PB): Ponto de Cem Réis, 9h
Campina Grande (PB): Praça da Bandeira, 15h
Vitória da Conquista (BA): Praça Barão do Rio Branco, 8h
Porto Seguro (BA): auditório OAB, 9h
Salvador (BA): Praça do Campo Grande, 13h
Natal (RN): Avenida Rio Branco, 510, 14h30
Petrolina (PE): Praça do Bambuzinho, 8h
Recife (PE): Parque 13 de Maio, 15h
São Luís (MA): Praça Deodoro, 15h
Teresina (PI): Praça do Fripisa, 8h
NORTE
Belém (PA): Praça da Bandeira, 8h
Manaus (AM): Praça da Matriz, 15h
Macapá (AP): Casa do Artesão, 16h
Boa Vista (RR): Praça Germano Sampaio, 18h30
SUDESTE
Vitória (ES): Casa do Porto, 8h30
Rio de Janeiro (RJ): Cinelândia, 16h
Petrópolis (RJ): Praça da Inconfidência, 17h
Uberlândia (MG): Praça Ismene Mendes, 15h
Belo Horizonte (MG): Para Raul Soares, 17h
Juiz de Fora (MG): Parque Halfeld, 17h
São Paulo (SP): Masp, 17h
Campinas (SP): Largo do Rosário, 17
SUL
Curitiba (PR): Praça Santos Andrade, 15h
Florianópolis (SC): Largo da Alfândega, 14h
Porto Alegre (RS): Esquina Democrática, 18h
CENTRO-OESTE
Palmas (TO): Parque dos Povos Indígenas, das 14h às 20h30
Campo Grande (MS): Rua 14 de Julho, esquina com Avenida Afonso Pena, 8h
Brasília (DF): Praça Zumbi dos Palmares (Conic), 16h
Goiânia (GO): Praça da Catedral, 16h
Fonte: Vermelho