SANTANDER, BANCO DA GANÂNCIA

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Funcionários do Santander amargam um ambiente de trabalho cada vez mais insuportável, enquanto o banco continua a nadar em lucros. Após uma reestruturação interna que visava aumentar a eficiência, os trabalhadores foram deixados à mercê de demandas impossíveis e falta de suporte adequado.

Todos os dias, empregados estão sendo desligados, criando um clima de constante instabilidade e medo entre aqueles que permanecem. Esta prática dissimulada de dispensa em massa revela a indiferença do banco para com o bem-estar de seus próprios colaboradores, priorizando os números no balanço financeiro em detrimento das vidas e do sustento de muitos.

Outra mudança drástica foi a reconfiguração das responsabilidades dos gerentes de agência, forçando-os a passar a maior parte do tempo em visitas a clientes, muitas vezes em áreas perigosas e desconhecidas.

Esta medida não apenas aumentou o risco para a segurança pessoal dos funcionários, mas também os deixou sem o devido suporte para lidar com novas demandas e pressões crescentes.

Alguns funcionários precisam ir cobrar ou vender parar clientes de casa em casa, o que é um perigo, pois precisam sair com notebook, celular próprio, crachá, camisa do banco e entrando em bairros desconhecidos.

Além disto, a pressão implacável para atingir metas de vendas, combinada com a falta de treinamento adequado, transformou o ambiente de trabalho em um campo minado de estresse e ansiedade. Funcionários são forçados a realizar vendas por telefone sem nenhuma capacitação, contribuindo para uma sensação de desamparo e frustração.

Enquanto isto, o banco continua a acumular lucros astronômicos, registrando um lucro de 9,4 bilhões em 2023.

O movimento sindical tem levado as preocupações dos trabalhadores ao Santander, mas as respostas são insatisfatórias, demonstrando um claro descompasso entre a prosperidade da instituição financeira e o sofrimento dos funcionários que a sustentam.

Fonte: SBBA

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