No Brasil e no mundo, as mudanças climáticas deixam rastro de destruição. Os eventos extremos, como as temperaturas recordes observadas nas cidades brasileiras, são resultado da sede de lucro do ultraliberalismo.
Relatórios de renomados institutos fazem o alerta. E não é de hoje. O Painel 2024 de Recursos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) aponta tendência de destruição ambiental.
Os dados mostram que os países mais ricos consomem seis vezes mais recursos naturais do que as nações em desenvolvimento. Em grande parte, devido ao modelo ultraliberal de expansão da infraestrutura global e aumento dos níveis de consumo.
As projeções são bem preocupantes. O Panorama Global de 2024 mostra que a extração de materiais deve aumentar em 60% até 2060. O crescimento representa uma séria ameaça não apenas para as metas globais de clima, biodiversidade e poluição. Mas, sobretudo, para o bem-estar humano.
Países ricos
O uso de recursos naturais aumentou de 30 para 106 bilhões de toneladas desde 1970, resultando em impactos ambientais dramáticos. A extração e o processamento são responsáveis por mais de 60% das emissões de gases de efeito estufa e por 40% dos impactos da poluição do ar relacionados à saúde.
Fonte: SBBA