PÉ-DE-MEIA ULTRAPASSA A MARCA DE 2,4 MILHÕES DE ESTUDANTES

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Os jovens que abandonavam o ensino médio em busca de alternativas financeiras para ajudarem as suas famílias não precisam mais largar os estudos. O governo federal lançou em março o programa Pé-de-Meia, que permite a continuidade dos estudos com um pagamento mensal para que os alunos não abandonem a escola. E os resultados obtidos pelo Ministério da Educação (MEC) mostram a grande aceitação dos estudantes que somaram mais de 2,43 milhões de cadastros.

A percepção do MEC sobre evasão escolar no ensino médio permitiu delinear o programa, uma vez que foi constado que grande parte dos estudantes nesta fase abandonavam a escola para trabalhar.  Esta situação estava por gerar um grande problema não só para o futuro desses jovens, mas também para o futuro do país com a falta de profissionais qualificados.

Nesse sentido, o projeto além de pagar nove parcelas mensais de R$ 200 por ano para que os jovens fiquem na escola – mediante à frequência comprovada -, incentiva que na conclusão deste ciclo o estudante faça o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para uma qualificação superior.

Somados os valores mensais (incentivo-frequência), o incentivo-matrícula de R$ 200 (parcela única), o incentivo-conclusão (poupança) a cada ano de R$ 1.000 e mais R$ 200 para quem prestar os dois dias de Enem, um aluno que iniciar no primeiro ano do ensino médio com o programa e cumprir todos os requisitos até o final terá disponibilizado R$ 9,2 mil.

Neste percurso os valores por frequência poderão ser sacados conforme disponibilizados, já a parte da poupança (R$3 mil) só poderá ser recebida ao concluir o ciclo inteiro.

Os alunos, além de frequência mínima mensal de 80% das horas letivas ou média de frequência de 80% das horas letivas no ano deverão, quando for o caso, participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), bem como nos exames aplicados pelos sistemas de avaliação externa dos entes federativos para o ensino médio, explica o MEC.

Os participantes ainda devem ter de 14 a 24 anos e fazer parte de família beneficiária do Programa Bolsa Família. De acordo com o governo, o investimento no programa é R$ 7,1 bilhões este ano.

Fonte: Vermelho

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