Os projetos do governo Lula para o Nordeste, somados a investimentos privados, farão com que a região registre crescimento superior, em média, ao da economia brasileira. A previsão da consultoria Tendências traz alento para a população nordestina, de quase 60 milhões de moradores.
Conforme o estudo da Tendências, projetos como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a NIB (Nova Indústria Brasil) devem dinamizar o conjunto da economia brasileira. Porém, enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) do País deve crescer a uma média de 2,5% ao ano de 2026 a 2034, o PIB nordestino terá um salto anual médio de 3,4%.
Para as outras regiões, as projeções são mais modestas, indo de 2,1% no Sul e 2,2% no Sudeste até 2,9% no Centro-Oeste e 3,1% no Norte. A tragédia das cheias no Rio Grande do Sul pode, porém, alterar essas tendências, impactando a taxa de crescimento na região Sul.
Segundo o economista Lucas Assis, da Tendências, os nordestinos serão beneficiados por um ciclo de investimentos de R$ 750 bilhões. Só do PAC. Vários setores serão beneficiados, mas a indústria tende a ter altas anuais ainda maiores – de, em média, 4,3%.
Com o golpe de 2016 e os governos ultraliberais de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o Nordeste ficou para trás. Houve anos em que a região cresceu abaixo da média nacional. Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o PIB do Brasil caiu 3,3%, e o do Nordeste, 4,1%. A volta de Lula ao Planalto recolocou os nordestinos no centro das atenções do País.
Fonte: Vermelho