DESEMPREGO TEM A MENOR MARCA PARA ABRIL EM 10 ANOS

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Uma notícia animadora para os trabalhadores brasileiros. A taxa de desemprego ficou em 7,5% no trimestre encerrado em abril. Este é o menor índice para o período desde 2014, quando foi de 7,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na quarta-feira (29/5) IBGE.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a análise anual revela a manutenção da tendência de redução desse indicador, que vem sendo observada desde 2023.

A população desocupada, ou seja, aqueles que não trabalhavam e estavam em busca de uma ocupação, ficou em 8,2 milhões de pessoas, sem variação significativa na comparação trimestral. Mas esse número mostra redução de 9,7% (menos 882 mil desocupados) ante o mesmo trimestre móvel de 2023.

Segundo a coordenadora do IBGE, a estabilização da desocupação, se deve, principalmente, à redução das perdas do comércio observada no primeiro trimestre e ao retorno da ocupação no segmento da educação básica pública no ensino fundamental.

Ocupação

O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas – ficou em 57,3% no final de abril. Há um ano, ele era de 56,2%.

Já a taxa de subutilização – percentual de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas do que trabalha – fechou em 17,4% no mês passado. Há um ano, ela era 18,4%. Existem hoje 20,1 milhões de pessoas que se consideram subutilizadas, 843 mil a menos do que no trimestre encerrado em abril do ano passado.

O número de empregados com carteira de trabalho chegou a 38,1 milhões ao final de abril deste ano, o maior contingente da série histórica da Pnad Contínua, iniciada 2012.

O número de empregados sem carteira também foi recorde da série histórica: 13,6 milhões.

A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, contra 39,0 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023. Hoje, no Brasil, existem 39 milhões de trabalhadores informais – mais do que o número de trabalhadores formais.

O rendimento real dos trabalhadores fechou abril em R$ 3.151. Em 12 meses, ele cresceu 4,7% – a inflação acumulada no período é de 3,7%.

Fonte: Feebbase

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