Os resultados da Consulta Nacional dos trabalhadores bancários foram apresentados durante a 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A pesquisa, respondida por 46.824 bancários, destacou as seguintes prioridades para a negociação com os bancos em 2024:
Cláusulas Econômicas:
Aumento real nos salários (93%)
Aumento na participação nos lucros e resultados (63%)
Reajuste maior para vales alimentação e refeição (51%)
Cláusulas Sociais:
Manutenção dos direitos (70%)
Manutenção do emprego (49%)
Combate ao assédio moral (45%)
A preocupação com o assédio moral aumentou, subindo de 31% em 2023 para 45% em 2024. Os principais impactos da cobrança excessiva de metas incluem preocupação constante com o trabalho (67%), cansaço e fadiga constantes (60%) e desânimo (53%). Além disso, 39% dos respondentes usaram remédios controlados no último ano, revelando um quadro de adoecimento. Assédio sexual também foi um problema relevante, com 33,4% relatando ter sofrido ou presenciado casos.
Condições de Trabalho:
Definição de metas considerando diversos fatores (51%)
Readequação de metas com redução de funcionários (46%)
Maior participação na definição de metas (38%)
Sobre endividamento, 71% dos bancários têm dívidas, e 10% têm dívidas em atraso. A maioria (92,4%) acredita que o financiamento da luta por direitos deve ser responsabilidade de todos os bancários. Quanto à participação em assembleias, 87% preferem o formato virtual/remoto.