A ONU (Organização das Nações Unidas) incluiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) em uma lista global de responsáveis por crimes contra crianças. A lista faz parte de um relatório que será entregue ao Conselho de Segurança da ONU na reunião de 14 de junho.
A inclusão feita pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, foi recebida com revolta pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e pelo enviado de Israel às Nações Unidas, Gilad Erdan. Ambos defenderam seu exército e o chanceler Israel Katz disse que a decisão irá impactar as relações com a entidade.
No mês passado, Erdan protagonizou uma cena lamentável ao triturar uma carta da ONU na bancada da Assembleia Geral onde era votada uma resolução para a Palestina se tornar membro pleno da Organização.
Informações ainda dão conta que o Hamas e a Jihad Islâmica também serão acrescentados na lista.
A decisão de mostrar novamente repúdio aos ataques de Israel a Gaza ocorre após novo massacre. Na quinta-feira (6) passada, o exército israelense atingiu em um ataque aéreo uma escola da ONU que abrigava descolados internos pelo conflito. Fontes dão conta que material bélico dos EUA foi utilizado na operação.
O ataque genocida deixou, ao menos, 40 mortos e dezenas de feridos. A maioria das vítimas eram crianças e mulheres.
Após mais este ato criminoso, Guterres disse estar devastado e lamentou que a ONU não consiga, nem mesmo sob sua guarda, garantir a proteção de civis.
Na ocasião foi divulgado que a ofensiva militar israelense, desde o começo da guerra, gerou “430 incidentes envolvendo as instalações da UNRWA (escolas da ONU)”, com 455 deslocados internos mortos, 1.476 feridos em instalações do órgão, além de 180 funcionários da Agência da ONU mortos.
Fonte: Vermelho