CATEGORIA QUER IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

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Os bancos precisam avançar em questões importantes para promover igualdade de oportunidades, como o fim das distorções salariais entre os gêneros e condições iguais nos processos de ascensão para que mulheres, PCDs (Pessoas com Deficiência), negros e LGBTs tenham maior representatividade nos cargos de chefia. A cobrança será feita na terceira negociação entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta quinta-feira (11/07).

É preciso acabar com o preconceito nos bancos e criar um ambiente de trabalho inclusivo. As desigualdades ainda são grandes. As mulheres, por exemplo, representam cerca de 50% do quadro. A proporção, no entanto, não é refletida nos espaços de gerência e de comando.

Relatório do Dieese, elaborado com base nos dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), revela que as bancárias recebem em média 22% menos do que os bancários. No caso das negras, a remuneração é 38% inferior à média dos homens brancos.

A média de remuneração na categoria é R$ 8.082,00. Mas, enquanto os homens brancos recebem R$ 9.570,00, os negros ganham R$ 7.526,00. Valores diferentes das mulheres brancas (R$ 7.401,00) e trabalhadoras negras (R$ 5.950,00).

O relatório aponta ainda que a proporção de trabalhadores com deficiência contratados representa somente 4% da categoria. Em relação aos bancários que fazem parte da comunidade LGBT, não existem dados atualizados. A última pesquisa foi feita pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) em 2014. À época, cerca de 15% da categoria havia informado que não se identificava como heterossexual.

Vale frisar que a categoria é a única que possui uma mesa permanente sobre igualdade de oportunidades. Os bancários arrancaram vários avanços ao longo dos anos, mas é necessário manter as cláusulas da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho e conquistar novos direitos.

Fonte: SBBA

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