Na terceira mesa de negociação realizada ontem (11/07), o Comando Nacional cobrou da Fenaban a aplicação da Lei de Igualdade Salarial, a adesão ao programa Empresa Cidadã para prorrogação da licença-maternidade para seis meses, além de mais contratações de mulheres na área de TI, de indígenas e negros nos bancos, e a inclusão e acolhimento dos bancários LGBTQIA+.
A média de remuneração na categoria é de R$ 11.573,00. No entanto, enquanto os homens brancos recebem em média R$ 12.884,00, as mulheres brancas ganham R$ 10.176,00. Já os homens negros recebem R$ 10.166,00 e as mulheres negras, apenas R$ 8.265,00. Os bancários exigem a correção urgente dessas distorções, mas os bancos não demonstraram muito interesse em resolver as questões, repetindo velhos discursos.
O combate aos assédios sexual e moral também foi destaque, devido ao aumento do adoecimento entre os trabalhadores. Uma pesquisa revelou que 80% dos trabalhadores do setor financeiro tiveram pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano.
A próxima rodada de negociação está marcada para a próxima quinta-feira, com foco na saúde dos bancários, tema com muitas questões a serem abordadas.