NEGOCIAÇÃO SOBRE SAÚDE COM A FENABAN CONTINUA HOJE

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O Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Fenaban hoje (25/6), para a quinta rodada de negociação da campanha salarial 2024. Na pauta, a continuidade dos debates sobre saúde, com enfoque na questão das metas e condições de trabalho. No mesmo dia, o movimento sindical realiza uma ação nas redes sociais (tuitaço) a partir das 9h30, com a hastag: #MenosMetasMaisSaúde.

Saúde é um assunto de extrema importância para a categoria, que está mobilizada para pressionar os bancos a mudarem o atual modelo de gestão, que visa o lucro acima de tudo, mesmo que isso afete a saúde dos funcionários do setor.

Todas as pesquisas sobre o tema mostram o adoecimento físico e mental dos bancários. Um levantamento do Dieese, com base em dados do INSS, mostra que em 2022 a categoria bancária foi responsável por 25% de todos afastamentos acidentários e por 4,3% de todos afastamentos previdenciários relacionados à saúde mental e comportamental, entre os trabalhadores.

Considerando apenas a categoria bancária, em 2022, as doenças mentais e comportamentais foram responsáveis por 40% dos afastamentos previdenciários e por 57,1% dos afastamentos acidentários. Com isso, a taxa de afastamento acidentário na categoria ficou em 9,1 mil para cada mil vínculos empregatícios, em 2022, enquanto a média geral, considerando todas as categorias, foi de 2,0 para cada mil vínculos naquele ano.

As políticas de metas são as principais causas deste adoecimento, como revela a pesquisa “Modelos de gestão e patologias do trabalho bancário”, feita pela Contraf em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estudos sobre Trabalho, da Universidade de Brasília (UnB), e divulgada em maio deste ano. Dos 5.800 bancários entrevistados, 76,5% relataram terem tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho, no último ano; 40,2% estavam em acompanhamento psiquiátrico no momento da pesquisa e 54,5% indicaram o trabalho como principal motivo para buscar tratamento médico.

A situação precisa mudar e a mobilização da categoria é fundamental para isso.

Fonte: Feebbase

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