SAÚDE E CONDIÇÕES DE TRABALHO NA NEGOCIAÇÃO COM O BB

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A Comissão de Empresa dos Funcionários e a direção do Banco do Brasil se reuniram mais uma vez na sexta-feira (26/7), para a quinta rodada de negociação específica da campanha salarial 2024. Saúde e condições de trabalho foram os pontos centrais do debate, com foco nos direitos dos funcionários incorporados, programa de saúde mental e complementação salarial em casos de auxílio-doença.

O primeiro ponto da pauta foi a situação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados, que continuam sem direito de acesso à Cassi e Previ. A CEBB reivindicou tratamento isonômico para estes trabalhadores, que aguardam há anos por uma decisão do banco sobre esta questão. Outra cobrança é que todos os funcionários tenham direito à Cassi na aposentadoria, com garantia de contribuição patronal, o que não ocorre para funcionários que ingressaram no banco depois de 2018.

Saúde mental

Durante a reunião, o BB apresentou o Programa Saúde Mental, ancorado em cinco pilares, com diferentes ações e níveis de prevenção, para tratar o funcionário de forma integral. A ideia é abordar a saúde mental sob diversos aspectos, desde a tríade “atividade física + alimentação saudável + consciência plena” até consultorias especializadas em ergonomia para todos os times, apoio psicológico para os funcionários e o desenvolvimento de ações exclusivas para capacitar as lideranças sobre a importância do tema.

Segundo os representantes da instituição financeira, já foram realizados mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar aos funcionários em seus tratamentos psicoterapêuticos, pela plataforma on-line.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram maior atenção com as avaliações ergonômicas implementadas nos escritórios digitais, uma vez que esse modelo de trabalho possui especificidades que precisam ser mais bem analisadas.

Auxílio-doença

Outra reivindicação apresentada pelos representantes dos trabalhadores é que, em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, pela Previdência Social, seja assegurada ao funcionário, incluindo os egressos de bancos incorporados, complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio-doença. Isso ajudaria muito ao trabalhador nesse momento difícil.

No fim da reunião, o banco anunciou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social no auxílio funeral.

A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 7 de agosto e debaterá a cobrança de metas.

Fonte: Feebbase

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