A manutenção da Selic em dois dígitos gera impactos negativos na economia brasileira e, consequentemente, na vida do trabalhador. É fácil entender. A alta taxa básica de juros encarece o crédito e dificulta a aquisição de bens. Produtos como imóveis, veículos, eletrodomésticos e eletrônicos ficam muito mais caros. Às vezes, dobra o valor.
As prestações sem juros, comumente oferecidas pelas empresas, mascaram o custo real, que é transferido ao consumidor final através de preços mais altos, consequência das despesas elevadas com os juros.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, claramente prioriza interesses políticos e do mercado financeiro, em detrimento do bem-estar econômico da população. As decisões, inclusive a permissividade com a especulação cambial, são prejudiciais ao crescimento econômico e ao poder de compra dos brasileiros.
As centrais sindicais têm pressionado pela redução da Selic e destituição de Campos Neto, argumentando que a gestão é inadequada e prejudicial ao país.
Fonte: SBBA