RESPOSTAS DO BB SÃO INSATISFATÓRIAS

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A direção do Banco do Brasil frustrou os funcionários com as respostas insatisfatórias apresentadas na rodada de negociação realizada ontem (14/8), em São Paulo. Esta é a sétima reunião da campanha nacional 2024, que tem o objetivo de renovar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco.

Assédio moral e a desconexão foram alguns dos temas discutidos durante a reunião. O banco propôs a utilização de uma nova ferramenta, chamada Slack, que teria controle de jornada e salvamento de conversas, substituindo o uso do WhatsApp para questões de trabalho, que será proibido.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou também o abono das horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid para todos os 5.233 funcionários que ainda possuem horas devedoras. O banco propôs anistiar apenas dos trabalhadores com mais de 60 anos e pais com filhos com deficiência que possuem redução de jornada, além de iniciar um programa de incentivo ao pagamento das horas restantes. Para a CEBB, o ideal é abonar todo mundo e encerrar a discussão sobre a pandemia.

Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco negou a possibilidade de eliminar o teto existente, frustrando uma das expectativas dos funcionários. Em relação à revisão de cargos, o banco ainda não deu nenhuma devolutiva, alegando que a questão ainda está em debate interno.

O BB não trouxe respostas também sobre a questão da saúde e previdência dos incorporados, sobre a reposição de funcionários após o desmonte que o Banco do Brasil sofreu nos últimos governos federais e a ampliação da licença parentalidade.

Fonte: Feebbase

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