BURNOUT EM TEMPOS DE CRISE

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A epidemia de burnout entre trabalhadores brasileiros é um reflexo direto das mudanças profundas no mercado de trabalho, intensificadas pela reforma trabalhista de Michel Temer e pela nova dinâmica social pós-pandemia. O aumento de diagnósticos evidencia situação crítica: jornadas exaustivas, pressões por alta produtividade e a saúde mental prejudicada.

Em 2023, o Brasil registrou 421 afastamentos por burnout. Maior número dos últimos 10 anos, o que representa aumento de 136% em relação a 2019, quando houve 178 casos. Em uma década, os casos cresceram quase 1.000%.

A reforma trabalhista, somada à cultura de hiperprodutividade imposta pelo sistema capitalista, e pela introdução do home office em larga escala, misturando os limites entre trabalho e a vida pessoal, levaram os trabalhadores a exaustão emocional e física.

É fundamental a revisão de políticas trabalhistas e um olhar mais atento e sensível para a saúde mental. A Síndrome de Burnout não é apenas uma questão individual, mas um problema social, marcado por desigualdades e desiquilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Fonte: SBBA

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