SETEMBRO AMARELO – CUIDAR DA SAÚDE E ESCOLHER A VIDA

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À medida em que a sociedade registra um número crescente de problemas relacionados à saúde mental, aumenta a necessidade de voltar o olhar para a dinâmica de vida acelerada imposta pelo mundo moderno, com muitas demandas e cobranças. A campanha Setembro Amarelo joga luz sobre a conscientização e as consequências que envolvem os transtornos mentais.

No mês focado na prevenção ao suicídio, não dá para deixar de falar sobre os problemas psicológicos decorrentes das cobranças exageradas no ambiente laboral, como ansiedade, Síndrome de Burnout e depressão.

Sem tratamento, os problemas de cunho psicológico podem se tornar algo maior. A estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que, no mundo, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente.

É um fenômeno complexo e multifatorial, de impacto individual e coletivo, que requer atenção e cuidado. As causas que influenciam podem ter natureza sociológica, econômica, política, cultural, perpassando por aspectos psicológicos, psicopatológicos ou até biológicos.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no ano passado, 16.262 pessoas tiraram a própria vida em 2022. A OMS aponta que, em 2019, a principal causa de morte no mundo foi o suicídio, representando uma a cada 100.

O suicídio, um problema de saúde pública, pode ser evitado. É preciso quebrar o tabu e falar sobre o assunto. Quem estiver passando por dificuldades deve pedir ajuda e entender que viver é a mesma escolha. Como suporte, existe no Brasil o Centro de Valorização da Vida, que dá apoio emocional gratuito para as pessoas que querem e precisam conversar. O CVV oferece atendimento pelo telefone 188, durante 24 horas e sem custo de ligação, por chat, e-mail e pessoalmente.

Fonte: SBBA

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