MELHORA NA ECONOMIA FAZ ENDIVIDAMENTO CAIR

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Pelo segundo mês seguido, o endividamento das famílias brasileiras teve redução. Em agosto caiu para 78%, abaixo dos 78,5% registrados em julho. A queda se deve à melhora ao poder de compra, retomada do nível do emprego, valorização do salário mínimo e a recuperação do poder de compra das verbas salariais.

Além da melhora no cenário macroeconômico – o PIB (Produto Interno Bruto) teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano – o resultado reflete a precaução das famílias em relação ao uso do crédito, que segue caro. A manutenção da taxa Selic, por parte do Banco Central, em 10,50%, dificulta o acesso a empréstimos e, principalmente, à quitação das dívidas.

De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), apesar da redução do endividamento geral, o número de famílias que se consideram “muito endividadas” subiu para 16,8%. Se não fossem as medidas do governo poderia estar pior.

Sobre a inadimplência, pelo terceiro mês consecutivo o índice de famílias com dívidas em atraso se manteve estável em 28,8%. O percentual médio de comprometimento da renda foi de 29,6% em agosto. No caso de quem comprometeu mais da metade do rendimento com dívidas, o patamar chegou a 19,9%.

Fonte: SBBA

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