O Santander mais uma vez mostrou desprezo pelos seus funcionários brasileiros ao se recusar a atender as reivindicações apresentadas na sexta rodada de negociações do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), realizada ontem (11/09). A postura intransigente do banco não apenas frustrou os empregados, mas também reforçou a indignação com a política de desigualdade entre os trabalhadores do Brasil.
Enquanto os funcionários espanhóis desfrutam de benefícios como isenção de tarifas e juros reduzidos, os brasileiros seguem sendo tratados como cidadãos de segunda classe, sem o mínimo de isonomia. A proposta do Santander de compensar o PPRS (Programa de Participação nos Resultados) com a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é uma tentativa vergonhosa de retirada de direitos conquistados, retrocesso inaceitável.
Outro ponto crítico é o plano de saúde na Bahia. A COE solicitou a substituição do atual plano devido aos constantes problemas enfrentados pelos funcionários desde a mudança da assistência para a Unimed em 2023.
O banco concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Porém, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.
Os representantes dos bancários manifestaram profundo descontentamento com a postura do Santander, que se recusa a ouvir as demandas legítimas dos trabalhadores e continua a promover a desigualdade e o desrespeito.
Fonte: SBBA