A maioria das brasileiras enfrenta a tripla jornada de trabalho. Um impeditivo para muitas oportunidades. Muitas outras nem conseguem inserção no mercado de trabalho por conta das desigualdades sociais. Dos 10,8 milhões de jovens que não estudavam nem trabalhavam no Brasil, quase 7 milhões eram mulheres, majoritariamente sobrecarregadas pelas responsabilidades do lar.
Entre as mães solo, que formam um grupo de mais de 11 milhões de pessoas, a maioria negras, a situação é pior. A falta de apoio e a ausência de vagas em creches públicas afetam diretamente estas mulheres.
De acordo com o movimento Todos Pela Educação, mais de 2 milhões de crianças de até 3 anos não tiveram acesso a creches em 2022. As chances destas mães de alcançar a educação superior e, por consequência, perspectivas melhores no mercado de trabalho são menores. Já passou da hora de combater o imaginário patriarcal da sociedade brasileira.
Fonte: SBBA