NO ITAÚ, O GERA É SÓ PROBLEMA PARA OS FUNCIONÁRIOS

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O Itaú comemora os R$30,5 bilhões de lucros já obtidos em 2024, mas não compartilha estes ganhos com os seus funcionários. Ao contrário, as condições de trabalho no banco estão cada vez mais insalubres, com cobranças abusivas por metas e sobrecarga, o que compromete a saúde dos bancários.

Para piorar a situação, os bancários do Itaú agora também precisam registrar manualmente suas produções diárias, para não serem prejudicados com as constantes falhas no sistema de registros do programa GERA, que nem sempre contabiliza corretamente as vendas feitas pelos trabalhadores. Para contestar a ausência de registro da venda de um seguro ou empréstimo no sistema, por exemplo, vem outro transtorno. É necessário abrir um chamado na área ‘Fale com o Gera”, onde parte das respostas é dada por humanos e outra parte, por robôs. No entanto, o retorno leva cerca de 15 dias.

As falhas e a demora para a correção contrastam com a propaganda do Itaú, que se apresenta como o banco do futuro e oferece soluções tecnológicas para atrair clientes.

Isso só comprova os problemas apresentados pelo GERA, que são constantemente denunciados pelo movimento sindical.

Foram realizadas diversas reuniões com o banco para discutir os pontos negativos do programa GERA. Várias sugestões foram apresentadas, e foi solicitado o envolvimento de especialistas para demonstrar ao banco que, além de arcaico, o programa foca exclusivamente em aumentar os lucros, sem qualquer preocupação com as condições que o trabalhador enfrentará para atingir essas metas. O impacto já é evidente, com um aumento dos casos de adoecimento na categoria além do esperado, segundo até mesmo profissionais da área médica. Ainda assim, a instituição continua a questionar e responsabilizar os próprios bancários pelo adoecimento.

Fonte: Feebbase

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